Bancos reduzem taxa de juros para o financiamento imobiliário
- Por FAN Construções
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- 10 jul., 2018
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Anúncio da concorrência leva bancos a recuarem na cobrança de juros. Isso pode ser uma ótima notícia na hora de comprar imóveis. Veja mais sobre o assunto.

Se você costuma acompanhar nossos artigos com regularidade, já deve saber que recentemente a Caixa Econômica Federal anunciou uma redução em sua taxa de juros para financiamento imobiliário e também alterou o limite de financiamento para imóveis usados.
A reação do mercado foi positiva, o que, automaticamente, obrigou a concorrência a se mexer e oferecer taxas reduzidas, evitando assim uma queda de lucros aparentemente inevitável.
Vamos destacar ao longo desse texto as principais mudanças em cada instituição e qual a melhor taxa de financiamento imobiliário em 2018.
Banco do Brasil
A redução foi anunciada em 24 de abril, apenas uma semana após a redução da CEF. Os juros para financiamento imobiliário passaram de 9,24% para 8,89% no SFH (Sistema Financeiro da Habitação) e de 10,15% para 9,35% na carteira hipotecária.
Além da redução, o banco passou também a ofertar a portabilidade de financiamento imobiliário entre instituições.
Mesmo anunciando a alteração em 24 de abril, o Banco do Brasil ainda demorou mais de uma semana completa para disponibilizar as novas taxas ao público, bem como atualizar os novos valores em seus simuladores de financiamento.
Santander
O banco reagiu ao anúncio da Caixa um dia após o anúncio do Banco do Brasil, em 25 de abril. A oferta para financiamento via SFH passou de 9,24% para 8,89%, exatamente a mesma redução com Banco do Brasil, os dois bancos agora oferecem taxa de juros idêntica para o SFH.
Já para financiamento imobiliário via SFI (Sistema de Financiamento Imobiliário), a redução foi de 9,99% para 9,49%, a redução foi maior se comparada ao SFH e representa uma queda de 0,50 ponto percentual na taxa.
Bradesco
As taxas de juros no Bradesco também acompanharam a queda de seus concorrentes. Para financiamentos imobiliários através do SFH, a taxa passou de a partir de 9,3% ao ano para 8,85% ao ano.
Já para o SFI a taxa de juros não saiu da casa dos 9%, passou de 9,7% para 9,3% ano, uma redução menos expressiva.
Itaú – Unibanco
O Itaú foi o último banco a reagir as mudanças da Caixa Econômica. O anúncio foi feito no último dia 21 e a redução da taxa foi um pouco mais tímida, apenas 0,20 ponto percentual para financiamento imobiliário. Com o anúncio, os juros para financiamento imobiliário no Itaú passaram a ser o menor entre os concorrentes.
Para o SFH a taxa passou de a partir de 9% para 8,8% ao ano somado ao TR. Enquanto isso, o SFI chegou a uma redução de 9,5% para 9,3%, também somado a TR – Taxa Referencial.
As taxas começaram a ser praticadas no dia seguinte ao anúncio e são a partir de 8,8% e 9,3%, tudo vai depender do perfil do cliente e como se dá o relacionamento dele com a instituição.
Caso você não se recorde, o SFH aceita financiamento de imóveis até 800 mil reais no Brasil inteiro, apenas no estado de São Paulo, Minas Gerais, Distrito Federal e Rio de Janeiro o limite acaba sendo maior, R$950 mil reais.
Já o SFI aceita os financiamentos que o SFH não pode acatar, ou seja, que estiverem acima do limite proposto.
Caixa Econômica Federal
Essa reação vinda dos principais bancos do país não foram incentivados apenas pelo anúncio da CEF, mas eles levaram em conta também os recentes cortes da taxa Selic que foram promovidos pelo Copom – Comitê de Política Monetária.
A Selic vem sofrendo baixas consecutivas há cerca de um ano e em seu último anúncio, o Copom resolveu deixar em 6,5% a taxa de juros básica.
Obviamente a reação da concorrência é fortemente ligada ao anúncio da Caixa Econômica Federal, mas é correto afirmar que além disso, deve ser levado em consideração a variação da Selic.
Além disso, não é segredo que os bancos já estavam se movimentando antes da Caixa para essas reduções, acreditando em retomada de crescimento do mercado imobiliário e um crescente na economia do país. O anúncio da Caixa apenas apressou as coisas.
Isso fica claro quando identificamos que na verdade a Caixa não é pioneira nesse assunto, em julho de 2017 o Santander já havia realizado um corte na taxa de juros para financiamento de imóveis. O corte foi realizado antes mesmo do início de cortes na Selic.
Demais condições de financiamento
Além da taxa de juros, o cliente deve levar em conta outras condições do financiamento, como o Custo Efetivo Total (CET). Isso porque a taxa de juros deve ser somada a outras despesas, como seguro da transação e com isso, o valor total do financiamento pode acabar ficando mais caro.
Outro ponto importante é analisar o prazo máximo de financiamento em cada banco, compare abaixo o valor máximo financiado em cada banco, além do prazo máximo dessa negociação.
Fonte: Imovelweb

“A pandemia transformou a vida das pessoas e isso pode trazer impactos para a organização das cidades. Parte dessas mudanças veio para ficar, algo que pode ser bastante saudável para a sociedade e o mercado imobiliário.
O home-office não é algo novo, claro, mas o corona vírus levou empresas que nunca tinham cogitado esse sistema a adotá-lo.
Ainda que a vida no escritório seja importante, que o contato pessoal seja necessário, ficou evidente que há vantagens no home-office, como a economia de tempo e o fim das viagens desnecessárias que aconteciam simplesmente por hábito.
Acredito que deveremos ter um modelo mais flexível de trabalho daqui para a frente. Isso tem um impacto relevante no mercado imobiliário.
As pessoas estão valorizando mais os espaços onde vivem porque passam mais tempo neles.
Quem tem condições financeiras está comprando imóveis maiores e casas – a busca por casas nos nossos sistemas de venda de imóveis aumentou 217% de fevereiro a novembro de 2020. A procura por imóveis no interior também disparou.
Além disso, os projetos imobiliários passaram por uma revisão. Os prédios de apartamentos menores começaram a oferecer salas que podem ser usadas como escritórios nas áreas comuns, para os moradores trabalharem com menos interferência. O que ajuda a resolver a vida de quem não tem condições de se mudar para um lugar maior.

Principalmente na vida de um casal, inúmeros motivos podem gerar a necessidade de adquirir um imóvel próprio. Sejam eles a conquista da estabilidade financeira, o desejo de constituir família ou a busca por maior conforto e privacidade. Vale lembrar que é importante que estejam sempre apoiados em um bom planejamento financeiro. Nessa condição, muitas pessoas optam por comprar um apartamento na planta para financiar o empreendimento com parcelas acessíveis e no tempo adequado.
Se você faz parte desse grupo, não deixe de conferir a nossa lista com 11 cuidados a serem tomados na hora da compra. Acompanhe-os e evite imprevistos!
11 CUIDADOS PARA COMPRAR UM APARTAMENTO NA PLANTA
Confiando no trabalho das incorporadoras e agentes financeiros, é comum que as pessoas limitem seus cuidados ao próprio orçamento. Porém, mesmo que o controle das contas e definição do uso da renda sejam importantes para uma futura negociação, é fundamental que você também atente para alguns passos do processo de compra. Entre eles, devem estar inclusos a credibilidade das partes envolvidas e os detalhes de cada etapa do financiamento. Veja mais sobre o que analisar em cada item:
1. Trabalho da incorporadora
Ao decidir pela compra de um imóvel, você terá de se envolver com diferentes empresas e profissionais. Com tantas opções no mercado, fica difícil ter a certeza de qualidade sem um pouco de experiência na área. Por isso, a melhor forma de se proteger de negócios duvidosos é fazer muita pesquisa e contar com acompanhamento profissional.
Para começar, converse com corretores de imóveis para conhecer um pouco mais da trajetória das diferentes incorporadoras. Se puder, complemente a pesquisa com análises do site e ponto físico da mesma, buscando informações sobre os tipos de trabalhos realizados, histórico de vendas, entre outros dados relevantes.
2. Histórico da construtora
Embora alguns confundam incorporadora com construtora, vale destacar que ambas são empresas diferentes e devem ser avaliadas individualmente. Enquanto que a primeira tem a função empreendedora de articular os negócios e formalizar o registro imobiliário, a segunda é responsável por executar a obra e, assim, garantir a qualidade da mesma.
Para avaliar a construtora, pesquise sobre sua reputação no mercado e procure saber com que tipo de tecnologia ela trabalha. Visite outros empreendimentos construídos pela empresa para observar a condição das edificações e questionar proprietários sobre a satisfação com os prazos de entrega e qualidade dos serviços. Não se esqueça também de ver se a construtora tem pendências na Justiça ou em órgãos de proteção ao consumidor.
3. Materiais de divulgação
Quando lançam um novo empreendimento, as incorporadoras elaboram uma serie de materiais para demonstrar o tipo de obra que será executada. Nessas situações, é comum que os projetos mais detalhados tenham maior interesse do público.
Se você gostou de alguma proposta divulgada na mídia, leve o material junto na hora de conversar com um representante da incorporadora. Pergunte se o projeto está de acordo com cada informação apresentada e aproveite o momento para tirar dúvidas sobre o empreendimento. Se precisar, solicite materiais gráficos extras para entender toda a proposta.
4. Detalhes da maquete
A maquete física é um dos elementos mais atraentes em um estande de venda de imóveis. Ao mostrar riqueza de cores e objetos detalhados, é normal que o modelo passe uma imagem de perfeição ao observador. Nesse momento, tome muito cuidado para não se enganar com a representação externa desse material.
Além de focar em aspectos ornamentais da maquete, é importante observar sua posição em relação às coordenadas para entender o percurso do sol nas unidades residenciais. Para ter uma ideia, os apartamentos voltados ao sul recebem menos luz solar, enquanto que os de leste e oeste recebem sol de manhã e à tarde, respectivamente. Por fim, o lado norte oferece boa iluminação natural o dia todo, o que o torna preferido por muitos.
5. Provas materiais
Ninguém quer pensar em problemas na hora de negociar um bem tão importante quanto um imóvel, certo? Mesmo assim, todo cuidado vale a pena para garantir que os acordos do contrato realmente saiam do papel. Assim, para fins de precaução, guarde todo e qualquer material oferecido pela incorporadora e/ou construtora do empreendimento.
Dê prioridade aos recursos de divulgação e que remetem ao projeto dos apartamentos, como peças de publicidade, folhetos, vídeos, modelagens eletrônicas e anúncios em jornal. No futuro, todos poderão servir como base para comparação entre o que foi prometido e o que foi entregue pela empresa. Além disso, um bom conjunto de materiais para consulta se transforma em prova poderosa durante uma possível ação judicial.
6. Documentos do empreendimento
Antes de comercializar um imóvel na planta em construção, as incorporadoras precisam registrar uma infinidade de documentos. Sem eles, a venda se torna irregular e, consequentemente, deixa o comprador sujeito à aplicação de golpes e fraudes. Por este motivo, nunca feche negócio sem antes ter acesso a toda documentação relacionada ao empreendimento que será construído.
De início, solicite à incorporadora uma cópia do memorial de incorporação da obra. Nele deverão constar registros detalhados de tudo o que será construído, os materiais e equipamentos que serão utilizados, bem como o nome dos responsáveis pelo empreendimento. Outros documentos deverão atestar a propriedade do terreno, o cálculo preciso da área do imóvel e o projeto de construção já aprovado pela Prefeitura.
7. Local e entorno da obra
Não é porque decidiu comprar um apartamento na planta que você precisa ignorar o local e entorno da obra. Assim, mesmo que a incorporadora tenha divulgado informações importantes sobre a região do empreendimento, uma visita até lá pode ser fundamental para obter outros dados, como perfil da vizinhança, movimento, ruídos, entre outros.
Se tiver adquirindo um imóvel com o cônjuge, marque um horário de visita que possibilite aos dois estarem no local. Nesse momento, observe a condição da infraestrutura do bairro , qualidade das vias, acessibilidade e topografia do terreno. Estar próximo da obra também permitirá compreender melhor a incidência de luz e ventos no lote , complementando assim a percepção obtida com a maquete do projeto.
8. Registro das ações
Durante um processo de compra de imóvel, qualquer economia é bem recebida desde que não esteja relacionada ao cartório. Isso porque somente documentos devidamente registrados podem ser reconhecidos por lei. Em outras palavras, ter o registro da escritura é a única forma de atestar que o bem pertence ao indivíduo que pagou por ele.
Mesmo assim, muita gente ignora a oficialização das ações de compra para não arcar com custos extras. Sem essa garantia, fica fácil ser enganado por uma incorporadora mal intencionada, que pode abusar da falta de provas para vender o mesmo imóvel a outras pessoas. Para evitar problemas, não adie seus registros e considere que uma pequena economia inicial pode custar caro no futuro.
9. Detalhes do contrato
Mais do que um direito, ler todo o contrato é um macete de todo comprador preocupado em garantir uma negociação tranquila. Nesse documento, você encontrará todas as informações necessárias para entendimento do processo de compra e venda, e passará a concordar com as mesmas a partir da assinatura.
Sendo assim, dedique tempo suficiente para ler com cuidado cada página até o final. Por mais que você acredite que entendeu tudo, sempre haverá algum dado a ser questionado e explicado pelo vendedor. Com uma avaliação detalhada, você também evita aceitar cláusulas abusivas e garante prazo suficiente para modificar ou negociar propostas do contrato.
10. Condições do seguro
O seguro contratado em um processo de compra e venda de imóvel deve servir de garantia para ambas as partes. Ou seja, ele existe tanto para proteger a administradora da inadimplência do comprador quanto o próprio comprador de possíveis irregularidades da administradora. Então, qual o problema?
Infelizmente, alguns contratos registram apenas a incorporadora como beneficiária do seguro. Nesse caso, a indenização por atraso de entrega ou desistência da obra acaba sendo custeada apenas pelo comprador. Para evitar problemas desse tipo, verifique se o seu nome consta na cláusula que determina o beneficiário do contrato. Se ele não tiver lá, certifique-se de que você também será beneficiário antes de fechar negócio.
11. Custos extras
Ao comprar um apartamento na planta, não se confunda com a ideia de que os custos ficarão limitados ao valor do bem. No futuro, cabe ao comprador também custear algumas taxas com Escritura Pública, Registro de Imóveis e imposto (ITBI). Para quem vai financiar o imóvel após as entrega das chaves, é preciso também considerar os custos mantidos com a correção do INCC.
Tome cuidado com a cobrança de valores considerados abusivos, como é o caso das taxas de assistência jurídica e de corretagem ; afinal, ambas devem ser custeadas por quem contratou o advogado ou corretor. Se tiver dúvidas sobre a legalidade de alguma cobrança, conte com seu próprio advogado para orientá-lo e auxiliá-lo durante o processo.
Por fim, tenha sempre em mente que outros custos vão surgir com a compra de mobília e eletrodomésticos novos, serviço de mudança, instalações gerais e decoração do novo lar. Para evitar imprevistos, faça um planejamento financeiro o quanto antes e reserve um orçamento próprio para eventuais despesas.
Aliando o hábito da economia com os cuidados aqui listados, você já pode se preparar para comprar um apartamento na planta com mais segurança e garantir a satisfação de toda a família.



Se você tem um financiamento de imóvel e gostaria de saber mais sobre a possibilidade de transferi-lo para outra pessoa, tire suas dúvidas neste artigo.
Ao comprar um imóvel, é sempre importante estar 100% alinhado com o seu corretor de imóveis e a par de todas as regras e riscos que você pode ter com o financiamento de uma casa ou apartamento. É imprescindível lembrar que ao adquirir a propriedade, você passa a ser o comprador da mesma e não o dono, pois este é o banco escolhido para financiamento. Você só passa a ser o dono do imóvel a partir do momento em que ocorre a quitação dele, podendo assim vendê-lo somente depois deste período.

O mundo digital fez com que a relação entre os consumidores e as empresas mudasse muito. Hoje, além das necessidades serem diferentes, os hábitos são outros e qualquer profissional precisa acompanhar as tendências e se profissionalizar mais a cada dia. Com o corretor de imóveis não é diferente. Pode-se dizer até mesmo que, em um setor competitivo como o mercado imobiliário, estar atento às tendências é ainda mais indicado.
Como as funções de um corretor de imóveis compreendem a intermediação de compra, venda e locação de imóveis, o poder de persuasão é essencial. Além disso, é preciso que o profissional saiba tirar as maiores dúvidas dos clientes e ter as informações na ponta da língua.
Mas quais são esses conhecimentos imprescindíveis para um corretor de imóveis? É isso que vamos desvendar hoje para você. Continue a leitura e fique sabendo o que é indispensável para esse profissional!

As vendas de áreas comerciais, industriais, imóveis residenciais, como apartamentos e casas novas e usadas devem crescer cerca de 30% em 2020 na comparação com este ano. A informação é do presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Creci-CE), Tibério Benevides.
"O mercado imobiliário está se recuperando a nível nacional e geralmente se recupera primeiro no Sul e Sudeste. Mas aqui no Ceará, nós já estamos nos recuperando. A gente crê que deverá ser um crescimento de no mínimo 30% no próximo ano. Já temos lançamento em andamento nas pranchetas dos arquitetos em fase de aprovação".
Ele diz que ainda há estoques de imóveis no Estado, mas que a oferta está diminuindo devido à procura que tem aumentado nos últimos meses. "Ainda temos um estoque razoável, mas são novos produtos que serão lançados com uma facilidade de pagamento. Estando (o imóvel) pronto, a prestação inicial é maior. E na planta, não. A entrada é menor e mais tempo para pagar", explica o dirigente do Creci-CE.
Benevides aponta também que novos modelos de financiamento do Governo Federal estão animando o setor. "Como a taxa de juros de financiamento ser pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Os juros nesse modelo são da faixa de 4% a 5%, e se você for funcionário público, começa em 2,8%. Se você for financiar pela Taxa Referencial (TR) os juros são mais altos, na faixa de 7%".
O presidente do Creci-CE explica que a diferença entre os juros incide diretamente no valor da prestação inicial de um imóvel. "Para se ter uma ideia um financiamento de R$ 400 mil pelo IPCA, a prestação inicial é de R$ 2,8 mil. Se não fosse pelo IPCA, um apartamento de R$ 385 mil começaria com uma parcela de R$ 4,8 mil. É uma diferença de R$ 2 mil", acrescenta.
Construção
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a construção civil cresceu 4,4% ante o resultado do terceiro trimestre de 2018. O setor, que desde o trimestre anterior passou a mostrar recuperação após 20 trimestres seguidos de encolhimento, é apontado como um termômetro para investimentos e emprego, pois mobiliza muita mão de obra.
"De janeiro a novembro, o Ceará ganhou 453 novos corretores de imóveis no mercado imobiliário cearense. O brasileiro está mais confiante e a categoria preparada para absorver essa demanda que é a realização do sonho da casa própria. Hoje, investimos em capacitação profissional, porque sabemos que o mundo mudou. O mercado imobiliário também mudou para absorver essas mudanças do segmento. Atualmente, o Ceará possui cerca de 13 mil profissionais corretores de imóveis inscritos no Creci e mais de mil imobiliárias em atividade", completa.

A hora é agora para quem está planejando a compra de uma apartamento novo. Os bancos estão anunciando novas opções de financiamento com juros mais baixos e o mercado imobiliário aproveita o momento favorável da economia para retomar os lançamentos.
Como a grande maioria dos brasileiros você sonha com a possibilidade de investir na sua casa própria mas precisa de um financiamento para viabilizar os planos. Vamos lá, se organizar tudo certinho você agiliza o financiamento e a compra do seu imóvel.
Primeiro passo: Planejar
Tudo começa com um bom planejamento, que você pode fazer antes ou depois de encontrar o tão sonhado apartamento. Você precisa tanto se planejar com a documentação quanto planejar a vida financeira.
Saber exatamente quanto do seu orçamento pode ser destinado para o pagamento das prestações e parcelas intermediárias se existirem. Lembre que você vai assumir um compromisso de longo prazo, porque o crédito imobiliário pode ser pago em até 30 anos. Portanto você precisa avaliar a sua perspectiva de ganhos e despesas futuros de forma que as parcelas não comprometam mais do que 30% do seu orçamento.
Avalie sua reserva financeira para usar como entrada e reduzir o valor do financiamento. O crédito imobiliário permite financiar até 80% do valor do imóvel, portanto você precisa dispor dos outros 20%. A Associação Brasileira de Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (ABECIP) informa que em média os brasileiros pagam 35% do valor do imóvel como entrada e financiam os 65% restantes.
Lembre também de se programar para outras despesas da aquisição como o ITBI, Imposto de Transmissão de Bens de Imóvel e o registro no Cartório de Imóveis, que varia em cada estado e de acordo com o valor do imóvel.
Se estiver comprando um imóvel na planta planeje seu orçamento para pagar aluguel durante três anos, que costuma ser o prazo de entrega das obras.
Segundo passo: Pesquisar
A redução das taxas de juros e as novas opções de financiamento provocaram uma concorrência ainda mais acirrada entre as instituições financeiras. Portanto, depois de avaliar a sua disponibilidade financeira e o valor do imóvel que você pode adquirir, ou se já encontrou aquele apartamento dos sonhos, prepare-se para pesquisar muito.
Comece conversando com o seu gerente, mas avalie a oferta das outras instituições financeiras. Avalie as diferentes modalidades de crédito imobiliário e saiba que as condições variam conforme o perfil de cada comprador: renda, valor do imóvel e percentual do valor a ser financiado.
Procure as melhores taxas de juros, avalie os prazos, tempo de aprovação, fatores de correção e como tudo isso pode impactar a sua vida financeira. É importante observar o Custo Efetivo Total (CET) do financiamento, o que inclui além dos juros os custos de seguros e taxas administrativas.
Para facilitar sua vida algumas instituições financeiras disponibilizam um simulador de financiamento. Com isso você pode ter uma projeção das parcelas e testar as linhas de crédito disponíveis nos bancos. Os simuladores também informam quanto você vai precisar de renda comprovada para aprovar o valor pleiteado.
Veja algumas opções de simuladores, que você pode usar online e agilizam muito essa etapa de pesquisa e avaliação:
Essa etapa é muito importante para a escolha do banco com as melhores condições de financiamento. Compare tudo com muita calma e atenção, porque esse compromisso vai impactar a escolha do melhor imóvel e a sua vida financeira por muito tempo.
Terceiro passo: Documentação e Análise
Enquanto pesquisa as melhores taxas você já pode providenciar a documentação para agilizar a aprovação do crédito.
Os requisitos básicos para obter o crédito imobiliário são:
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Maioridade civil.
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Ter meios de comprovar renda.
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Não ter cadastro em órgãos de restrição ao crédito.
Documentos para cadastramento:
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RG e CPF, originais e cópias.
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Comprovante do estado civil.
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Comprovante de renda: hollerite, declaração de IR e extratos bancários.
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Se casado ou em união estável, o banco exige a documentação do parceiro.
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Comprovante de endereço.
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Certidão conjunta negativa de débitos relativos a tributos Federais e à Dívida Ativa da União.
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Cópia do CTPS, extrato de cada conta do FGTS e autorização para movimentação de conta vinculada junto ao FGTS, para quem financiar com os recursos do FGTS.
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Certidão negativa de propriedade sobre bens imóveis, exigido em financiamentos com o FGTS.
Análise de crédito e avaliação do imóvel
Após a entrega desses documentos todas as informações fornecidas passam pela análise de crédito, onde o banco confirma a veracidade e avalia se a sua renda é suficiente para quitar a dívida.
Você também precisa informar qual imóvel pretende financiar e o valor. Tudo passa por outra avaliação, dessa vez para confirmar se o valor corresponde ao mercado. O banco também analisa os documentos do vendedor para verificar se imóvel não tem pendências judiciais ou legais. Isso porque o imóvel será a garantia para o financiamento.
Essa etapa demora de 15 a 30 dias e depois de aprovado o financiamento demora mais 180 dias para a liberação do dinheiro. Geralmente a primeira parcela é paga 30 dias após a assinatura do contrato.
Quarto passo: Contrato e Registro do imóvel
O contrato de financiamento deve ser assinado pelo comprador e vendedor e registrado no Cartório de Registro de Imóvel, o que torna o comprador legalmente reconhecido como proprietário. Após a quitação de todas as parcelas o comprador também deve registrar o termo de quitação no Cartório do Registro de imóvel. Solicitando a averbação da quitação na matrícula do imóvel.
O processo parece complexo, mas se organizar por etapas você vence toda a burocracia e viabiliza seus sonhos. Afinal, vale tudo para ter um lugar para chamar de seu , onde viver aquela vida boa que você tanto merece.

A Caixa Econômica Federal anunciou em agosto uma nova forma de financiamento imobiliário atrelada ao IPCA – Índice de Preços ao Consumidor Amplo, que pode se revelar muito atrativa para quem pretende adquirir um imóvel. Tanto porque nessa modalidade os juros são mais baixos, como porque outros bancos podem entrar na concorrência por esse mercado, oferecendo a mesma opção para os compradores.
No caso específico da Caixa Econômica, dependendo da condição e do relacionamento do interessado com o banco, a queda no valor das prestações indexadas ao IPCA pode variar de 35% a 51%. Para funcionários públicos por exemplo a taxa de juros pode ser por volta de 2,95%, enquanto que para trabalhadores do setor privado pode variar de 3,25% a 4,95%.
Outros bancos se mobilizam para oferecer o financiamento imobiliário indexado pelo IPCA e já estão estudando como será a oferta do novo produto. Com estratégia diferente da Caixa, cuja demanda se concentra em imóveis até R$ 300 mil, o Bradesco por exemplo aposta em clientes de média e alta renda. A ideia é que esse produto seria mais conveniente para clientes com maior poder aquisitivo. Isso porque se a inflação disparar, o que é o grande risco dessa modalidade atrelada ao IPCA, eles teriam maior capacidade de pagar a dívida.
Após a queda dos juros, dois grandes bancos anunciam nova redução de taxas para financiamento da casa própria. Itaú e Bradesco acirram disputa pelo crédito imobiliário, com nova taxa mínima. No Bradesco, a taxa inicial será de 7,3% ao ano mais TR e no Itaú a taxa começa em 7,45% mais TR. Nos dois bancos, assim como na CEF elas variam de acordo com o perfil do cliente e de seu relacionamento com o banco.
O economista Gustavo Cerbasi avalia de forma positiva a nova modalidade de financiamento, mas faz alguns alertas para quem pretende aproveitar as novas taxas. Ele acredita que esta é uma condição facilitadora para quem quer comprar, mas o ruim é que o mutuário fica realmente exposto à inflação e alguns cuidados devem ser tomados:
“O primeiro é se blindar contra a inflação, levar em conta a estabilidade da renda e ver se o salário está corrigido pelo IPCA. Importante levar em consideração se é possível uma taxa mais convidativa contando com uma inflação menor e com um pouco de organização eu consigo assumir uma prestação menor e poupar a diferença, para em pouco tempo amortizar o restante da financiamento e quitar antes do tempo previsto inicialmente.”
Sem dúvida, para o mercado a notícia positiva é que agora os clientes passam a contar com mais uma fonte de financiamento. Por outro lado, cada um deve avaliar cuidadosamente as sua própria condição financeira bem como a disponibilidade presente e futura, considerando que a inflação pode se elevar, aumentando as parcelas e o saldo devedor do financiamento.