Mercado imobiliário 2019: o que esperar para o setor

  • Por FAN Construções
  • 28 dez., 2018

Todo mundo sabe que os mais diversos segmentos da economia brasileira foram impactados em função da crise econômica que o país experimentou nos últimos anos e, com o setor de imóveis, a coisa não mudou muito de figura. 

Diante desse contexto, saber o que esperar do mercado imobiliário 2019 pode ser muito interessante.

O fato é que a realidade mudou significativamente. Por isso, o prognóstico atual é muito mais positivo do que antes, fazendo com que esse e muitos outros ramos tenham uma excelente perspectiva de melhora, que vem sendo beneficiada por medidas vantajosas para construtores e compradores.

Confira o conteúdo que preparamos a seguir para saber um pouco mais sobre o tema e alinhar as suas expectativas para os próximos meses!

Oportunidades para o mercado imobiliário 2019

Como você já deve ter conhecimento por meio das notícias nos jornais e editoriais especializados, a economia brasileira vem mostrando fortes sinais de recuperação, inclusive tendo altas sucessivas e quebrando alguns recordes históricos na bolsa. Obviamente, isso impacta positivamente todos os setores, inclusive o mercado imobiliário.

Depois de algum tempo com desempenhos negativos, essa realidade tem provocado entusiasmo não apenas nos clientes comuns do segmento, como também nos investidores, nos construtores, nas incorporadoras e nas imobiliárias, sobretudo pelo excelente potencial de aumento nas vendas, compras e locações, nos créditos para financiamentos e até mesmo nos consórcios.

Continue a leitura para saber algumas oportunidades identificadas no setor!

Elevação no crédito imobiliário popular

Uma das maiores possibilidades para o mercado imobiliário no ano de 2019 é a elevação no crédito imobiliário popular. Esse é um fator muito preponderante para que esse segmento tenha números melhores, sobretudo em um país ainda em desenvolvimento e que, eventualmente, é atingido por variações econômicas, como ocorre com o Brasil.

Depois de alguns anos em retração, a retomada das vendas de propriedades residenciais já começou de 2017 para 2018 e deve se acelerar nos próximos meses, beneficiada pela economia e pelas medidas como a ampliação dos financiamentos com FGTS e a recuperação dos depósitos em poupança, que são usados como fonte de captação de recursos.

O próprio apetite dos bancos e das instituições em emprestar favorece a retomada desse crescimento e deve flexibilizar as demandas para empréstimos no ramo, mesmo que ainda haja vetores que devem moderar um pouco essa velocidade de retomada, como a própria acomodação das taxas de desemprego, por exemplo.

Ainda assim, é esperado um aumento considerável e constante nas transações de casas, apartamentos e unidades comerciais, trazendo um impacto positivo no setor ao longo do ano vindouro. Contudo, devemos contar com eventuais disparidades regionais, visto que cada estado e cidade terá que atuar em consonância com uma recuperação distinta de sua economia local.

Oportunidades de novas parcerias no mercado

A melhora no ambiente possibilita e permite, naturalmente, que a confiança dos consumidores seja retomada gradualmente. Obviamente, isso acaba se refletindo nas várias empresas que dominam o mercado imobiliário e, dessa maneira, a probabilidade de oportunizar novas parcerias nesse segmento se eleva bastante.

A retomada das vendas será sustentada por diversos fatores positivos nesse período, como a expansão da massa real de renda, atrelada à elevação do número de vagas de trabalho. Esses dois dados são os responsáveis por favorecer, evidentemente, a capacidade de pagamentos das famílias brasileiras, no caso de consórcios e financiamentos habitacionais.

Com um aumento da demanda, as construtoras e as incorporadoras voltarão a lançar novos projetos e, como parte relevante das transações acontece ainda na fase de obras, o número de novos empreendimentos, especialmente os residenciais, deve fazer com que existam excelentes oportunidades para a aquisição de unidades na planta.

Redução do estoque de unidades remanescentes

Em um primeiro momento, é bem possível que haja uma redução no estoque de unidades remanescentes. Pelo menos até que as incorporadoras consigam lançar seus novos projetos em um período que a economia vai girar bem melhor e as pessoas terão mais dinheiro para comprar unidades ou para dar entrada em financiamentos.

O mercado imobiliário em 2019 precisará se adaptar a esse novo patamar de demanda e de anseios, o que fará com que um acervo de imóveis mais ajustado tenda a recolocar o segmento em um equilíbrio mais favorável para os clientes e as empresas, com uma provável melhoria nas perspectivas de preços, em curto, médio e longo prazo.

Maior presença de tecnologia no setor

A maior presença de tecnologia nesse segmento deve ser uma realidade marcante do mercado imobiliário 2019. Mesmo que você ainda não tenha percebido, esse tipo de modernidade já se faz presente em boa parte dos imóveis da atualidade, alterando e melhorando a rotina dos moradores e até das imobiliárias.

A maioria dos empreendimentos residenciais, por exemplo, já conta com soluções interessantes, como portarias com câmeras de monitoramento posicionadas em locais estratégicos, sistemas de interfone modernos, alarmes inteligentes, sensores de presença, elevadores com senha, botão de emergência e muitos outros recursos.

As unidades em si também não ficam de fora e muitas casas já apresentam diferenciais como sistemas de controle remoto, que permitem que os seus moradores — mesmo à distância —, possam ajustar alguns parâmetros como os de iluminação, temperatura, ativação de eletrodomésticos ou até mesmo a abertura de portas ou janelas.

Por fim, isso também impacta as próprias empresas que atuam no ramo, que procuram aprimorar e otimizar os seus processos. Imobiliárias, por exemplo, já apostam nos grandes benefícios de adotar um software de gestão, que centraliza os dados e permite que os processos de trabalho sejam mais enxutos, eficientes e, com isso, potencialmente lucrativos.

Depois de conferir esse conteúdo, você já sabe o que esperar do mercado imobiliário 2019, certo?

Fonte: InGaia
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Por InfoMoney 8 de fevereiro de 2021

“A pandemia transformou a vida das pessoas e isso pode trazer impactos para a organização das cidades. Parte dessas mudanças veio para ficar, algo que pode ser bastante saudável para a sociedade e o mercado imobiliário.

O home-office não é algo novo, claro, mas o corona vírus levou empresas que nunca tinham cogitado esse sistema a adotá-lo.

Ainda que a vida no escritório seja importante, que o contato pessoal seja necessário, ficou evidente que há vantagens no home-office, como a economia de tempo e o fim das viagens desnecessárias que aconteciam simplesmente por hábito.

Acredito que deveremos ter um modelo mais flexível de trabalho daqui para a frente. Isso tem um impacto relevante no mercado imobiliário.

As pessoas estão valorizando mais os espaços onde vivem porque passam mais tempo neles.

Quem tem condições financeiras está comprando imóveis maiores e casas – a busca por casas nos nossos sistemas de venda de imóveis aumentou 217% de fevereiro a novembro de 2020. A procura por imóveis no interior também disparou.

Além disso, os projetos imobiliários passaram por uma revisão. Os prédios de apartamentos menores começaram a oferecer salas que podem ser usadas como escritórios nas áreas comuns, para os moradores trabalharem com menos interferência. O que ajuda a resolver a vida de quem não tem condições de se mudar para um lugar maior.

Por JOÃO BADARÓ 25 de janeiro de 2021

Principalmente na vida de um casal, inúmeros motivos podem gerar a necessidade de adquirir um imóvel  próprio. Sejam eles a conquista da estabilidade financeira, o desejo de constituir família ou a busca por maior conforto e privacidade. Vale lembrar que é importante que estejam sempre apoiados em um bom planejamento financeiro. Nessa condição, muitas pessoas optam por comprar um apartamento na planta para financiar o empreendimento com parcelas acessíveis e no tempo adequado.

Se você faz parte desse grupo, não deixe de conferir a nossa lista com 11 cuidados a serem tomados na hora da compra. Acompanhe-os e evite imprevistos!

11 CUIDADOS PARA COMPRAR UM APARTAMENTO NA PLANTA

Confiando no trabalho das incorporadoras e agentes financeiros, é comum que as pessoas limitem seus cuidados ao próprio orçamento. Porém, mesmo que o controle das contas e definição do uso da renda sejam importantes para uma futura negociação, é fundamental que você também atente para alguns passos do processo de compra. Entre eles, devem estar inclusos a credibilidade das partes envolvidas e os detalhes de cada etapa do financiamento. Veja mais sobre o que analisar em cada item:

1. Trabalho da incorporadora

Ao decidir pela compra de um imóvel, você terá de se envolver com diferentes empresas e profissionais. Com tantas opções no mercado, fica difícil ter a certeza de qualidade sem um pouco de experiência na área. Por isso, a melhor forma de se proteger de negócios duvidosos é fazer muita pesquisa e contar com acompanhamento profissional.

Para começar, converse com corretores de imóveis para conhecer um pouco mais da trajetória das diferentes incorporadoras. Se puder, complemente a pesquisa com análises do site e ponto físico da mesma, buscando informações sobre os tipos de trabalhos realizados, histórico de vendas, entre outros dados relevantes.

2. Histórico da construtora

Embora alguns confundam incorporadora com construtora, vale destacar que ambas são empresas diferentes e devem ser avaliadas individualmente. Enquanto que a primeira tem a função empreendedora de articular os negócios e formalizar o registro imobiliário, a segunda é responsável por executar a obra e, assim, garantir a qualidade da mesma.

Para avaliar a construtora, pesquise sobre sua reputação no mercado e procure saber com que tipo de tecnologia ela trabalha. Visite outros empreendimentos construídos pela empresa para observar a condição das edificações e questionar proprietários sobre a satisfação com os prazos de entrega e qualidade dos serviços. Não se esqueça também de ver se a construtora tem pendências na Justiça ou em órgãos de proteção ao consumidor.

3. Materiais de divulgação

Quando lançam um novo empreendimento, as incorporadoras elaboram uma serie de materiais para demonstrar o tipo de obra que será executada. Nessas situações, é comum que os projetos mais detalhados tenham maior interesse do público.

Se você gostou de alguma proposta divulgada na mídia, leve o material junto na hora de conversar com um representante da incorporadora. Pergunte se o projeto está de acordo com cada informação apresentada e aproveite o momento para tirar dúvidas sobre o empreendimento. Se precisar, solicite materiais gráficos extras para entender toda a proposta.

4. Detalhes da maquete

A maquete física é um dos elementos mais atraentes em um estande de venda de imóveis. Ao mostrar riqueza de cores e objetos detalhados, é normal que o modelo passe uma imagem de perfeição ao observador. Nesse momento, tome muito cuidado para não se enganar com a representação externa desse material.

Além de focar em aspectos ornamentais da maquete, é importante observar sua posição em relação às coordenadas para entender o percurso do sol nas unidades residenciais. Para ter uma ideia, os apartamentos voltados ao sul recebem menos luz solar, enquanto que os de leste e oeste recebem sol de manhã e à tarde, respectivamente. Por fim, o lado norte oferece boa iluminação natural o dia todo, o que o torna preferido por muitos.

5. Provas materiais

Ninguém quer pensar em problemas na hora de negociar um bem tão importante quanto um imóvel, certo? Mesmo assim, todo cuidado vale a pena para garantir que os acordos do contrato realmente saiam do papel. Assim, para fins de precaução, guarde todo e qualquer material oferecido pela incorporadora e/ou construtora do empreendimento.

Dê prioridade aos recursos de divulgação e que remetem ao projeto dos apartamentos, como peças de publicidade, folhetos, vídeos, modelagens eletrônicas e anúncios em jornal. No futuro, todos poderão servir como base para comparação entre o que foi prometido e o que foi entregue pela empresa. Além disso, um bom conjunto de materiais para consulta se transforma em prova poderosa durante uma possível ação judicial.

6. Documentos do empreendimento

Antes de comercializar um imóvel na planta  em construção, as incorporadoras precisam registrar uma infinidade de documentos. Sem eles, a venda se torna irregular e, consequentemente, deixa o comprador sujeito à aplicação de golpes e fraudes. Por este motivo, nunca feche negócio sem antes ter acesso a toda documentação relacionada ao empreendimento que será construído.

De início, solicite à incorporadora uma cópia do memorial de incorporação da obra. Nele deverão constar registros detalhados de tudo o que será construído, os materiais e equipamentos que serão utilizados, bem como o nome dos responsáveis pelo empreendimento. Outros documentos  deverão atestar a propriedade do terreno, o cálculo preciso da área do imóvel e o projeto de construção já aprovado pela Prefeitura.

7. Local e entorno da obra

Não é porque decidiu comprar um apartamento  na planta que você precisa ignorar o local e entorno da obra. Assim, mesmo que a incorporadora tenha divulgado informações importantes sobre a região do empreendimento, uma visita até lá pode ser fundamental para obter outros dados, como perfil da vizinhança, movimento, ruídos, entre outros.

Se tiver adquirindo um imóvel com o cônjuge, marque um horário de visita que possibilite aos dois estarem no local. Nesse momento, observe a condição da infraestrutura do bairro , qualidade das vias, acessibilidade e topografia do terreno. Estar próximo da obra também permitirá compreender melhor a incidência de luz e ventos no lote , complementando assim a percepção obtida com a maquete do projeto.

8. Registro das ações

Durante um processo de compra de imóvel, qualquer economia é bem recebida desde que não esteja relacionada ao cartório. Isso porque somente documentos devidamente registrados podem ser reconhecidos por lei. Em outras palavras, ter o registro da escritura é a única forma de atestar que o bem pertence ao indivíduo que pagou por ele.

Mesmo assim, muita gente ignora a oficialização das ações de compra para não arcar com custos extras. Sem essa garantia, fica fácil ser enganado por uma incorporadora mal intencionada, que pode abusar da falta de provas para vender o mesmo imóvel a outras pessoas. Para evitar problemas, não adie seus registros e considere que uma pequena economia inicial pode custar caro no futuro.

9. Detalhes do contrato

Mais do que um direito, ler todo o contrato é um macete de todo comprador preocupado em garantir uma negociação tranquila. Nesse documento, você encontrará todas as informações necessárias para entendimento do processo de compra e venda, e passará a concordar com as mesmas a partir da assinatura.

Sendo assim, dedique tempo suficiente para ler com cuidado cada página até o final. Por mais que você acredite que entendeu tudo, sempre haverá algum dado a ser questionado e explicado pelo vendedor. Com uma avaliação detalhada, você também evita aceitar cláusulas abusivas e garante prazo suficiente para modificar ou negociar propostas do contrato.

10. Condições do seguro

O seguro contratado em um processo de compra e venda de imóvel deve servir de garantia para ambas as partes. Ou seja, ele existe tanto para proteger a administradora da inadimplência do comprador quanto o próprio comprador de possíveis irregularidades da administradora. Então, qual o problema?

Infelizmente, alguns contratos registram apenas a incorporadora como beneficiária do seguro. Nesse caso, a indenização por atraso  de entrega ou desistência da obra acaba sendo custeada apenas pelo comprador. Para evitar problemas desse tipo, verifique se o seu nome consta na cláusula que determina o beneficiário do contrato. Se ele não tiver lá, certifique-se de que você também será beneficiário antes de fechar negócio.

11. Custos extras

Ao comprar um apartamento na planta, não se confunda com a ideia de que os custos ficarão limitados ao valor do bem. No futuro, cabe ao comprador também custear algumas taxas com Escritura Pública, Registro de Imóveis e imposto  (ITBI). Para quem vai financiar o imóvel após as entrega das chaves, é preciso também considerar os custos mantidos com a correção do INCC.

Tome cuidado com a cobrança de valores considerados abusivos, como é o caso das taxas de assistência jurídica e de corretagem ; afinal, ambas devem ser custeadas por quem contratou o advogado ou corretor. Se tiver dúvidas sobre a legalidade de alguma cobrança, conte com seu próprio advogado para orientá-lo e auxiliá-lo durante o processo.

Por fim, tenha sempre em mente que outros custos vão surgir com a compra de mobília e eletrodomésticos novos, serviço de mudança, instalações gerais e decoração do novo lar. Para evitar imprevistos, faça um planejamento financeiro o quanto antes e reserve um orçamento próprio para eventuais despesas.

Aliando o hábito da economia com os cuidados aqui listados, você já pode se preparar para comprar um apartamento na planta com mais segurança e garantir a satisfação de toda a família.

Por FAN Construções 4 de janeiro de 2021
 A linha de crédito com recursos do SBPE e indexada pela Taxa Referencial terá taxa mínima de TR + 6,25% e máxima de TR + 8,00%, para imóveis residenciais, e mínima de TR + 7,25% e máxima de 8 , 75%, para imóveis comerciais, com queda de até 0,50 ponto percentual.
Por FAN Construções 7 de dezembro de 2020
O mercado imobiliário cearense segue aquecido mesmo durante a pandemia. E a expectativa é de manter a evolução até, pelo menos, o fim deste ano. Segundo dados da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), o volume financeiro de financiamentos imobiliários no Estado apresentou um crescimento de 32,82% em 2020, considerando o acumulado do ano frente a igual período de 2019. Continue lendo:  https://bit.ly/3lRMDjh
Por FAN Construções 2 de dezembro de 2020
O preço dos imóveis residenciais no País continuou em alta em outubro, mesmo perdendo um pouco do fôlego. O preço médio anunciado subiu 0,43% em outubro, uma desaceleração frente a expansão de 0,53% registrada em setembro. Leia mais:  https://glo.bo/3oeKujb
Por FAN Construções 5 de agosto de 2020

Se você tem um financiamento de imóvel e gostaria de saber mais sobre a possibilidade de transferi-lo para outra pessoa, tire suas dúvidas neste artigo.

Ao comprar um imóvel, é sempre importante estar 100% alinhado com o seu corretor de imóveis  e a par de todas as regras e riscos que você pode ter com o financiamento de uma casa ou apartamento. É imprescindível lembrar que ao adquirir a propriedade, você passa a ser o comprador da mesma e não o dono, pois este é o banco escolhido para financiamento. Você só passa a ser o dono do imóvel a partir do momento em que ocorre a quitação dele, podendo assim vendê-lo somente depois deste período.

Por FAN Construções 24 de janeiro de 2020

O mundo digital fez com que a relação entre os consumidores e as empresas mudasse muito. Hoje, além das necessidades serem diferentes, os hábitos são outros e qualquer profissional precisa acompanhar as tendências e se profissionalizar mais a cada dia. Com o corretor de imóveis não é diferente. Pode-se dizer até mesmo que, em um setor competitivo como o mercado imobiliário, estar atento às tendências é ainda mais indicado.

Como as funções de um corretor de imóveis compreendem a intermediação de compra, venda e locação de imóveis, o poder de persuasão é essencial. Além disso, é preciso que o profissional saiba tirar as maiores dúvidas dos clientes e ter as informações na ponta da língua.

Mas quais são esses conhecimentos imprescindíveis para um corretor de imóveis? É isso que vamos desvendar hoje para você. Continue a leitura e fique sabendo o que é indispensável para esse profissional!

Por Redação, negocios@verdesmares.com.br 5 de dezembro de 2019

As vendas de áreas comerciais, industriais, imóveis residenciais, como apartamentos e casas novas e usadas devem crescer cerca de 30% em 2020 na comparação com este ano. A informação é do presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Creci-CE), Tibério Benevides.

"O mercado imobiliário está se recuperando a nível nacional e geralmente se recupera primeiro no Sul e Sudeste. Mas aqui no Ceará, nós já estamos nos recuperando. A gente crê que deverá ser um crescimento de no mínimo 30% no próximo ano. Já temos lançamento em andamento nas pranchetas dos arquitetos em fase de aprovação".

Ele diz que ainda há estoques de imóveis no Estado, mas que a oferta está diminuindo devido à procura que tem aumentado nos últimos meses. "Ainda temos um estoque razoável, mas são novos produtos que serão lançados com uma facilidade de pagamento. Estando (o imóvel) pronto, a prestação inicial é maior. E na planta, não. A entrada é menor e mais tempo para pagar", explica o dirigente do Creci-CE.

Benevides aponta também que novos modelos de financiamento do Governo Federal estão animando o setor. "Como a taxa de juros de financiamento ser pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Os juros nesse modelo são da faixa de 4% a 5%, e se você for funcionário público, começa em 2,8%. Se você for financiar pela Taxa Referencial (TR) os juros são mais altos, na faixa de 7%".

O presidente do Creci-CE explica que a diferença entre os juros incide diretamente no valor da prestação inicial de um imóvel. "Para se ter uma ideia um financiamento de R$ 400 mil pelo IPCA, a prestação inicial é de R$ 2,8 mil. Se não fosse pelo IPCA, um apartamento de R$ 385 mil começaria com uma parcela de R$ 4,8 mil. É uma diferença de R$ 2 mil", acrescenta.

Construção

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a construção civil cresceu 4,4% ante o resultado do terceiro trimestre de 2018. O setor, que desde o trimestre anterior passou a mostrar recuperação após 20 trimestres seguidos de encolhimento, é apontado como um termômetro para investimentos e emprego, pois mobiliza muita mão de obra.

"De janeiro a novembro, o Ceará ganhou 453 novos corretores de imóveis no mercado imobiliário cearense. O brasileiro está mais confiante e a categoria preparada para absorver essa demanda que é a realização do sonho da casa própria. Hoje, investimos em capacitação profissional, porque sabemos que o mundo mudou. O mercado imobiliário também mudou para absorver essas mudanças do segmento. Atualmente, o Ceará possui cerca de 13 mil profissionais corretores de imóveis inscritos no Creci e mais de mil imobiliárias em atividade", completa.

Por FAN Construções 19 de novembro de 2019

A hora é agora para quem está planejando a compra de uma apartamento novo. Os bancos estão anunciando novas opções de financiamento com juros mais baixos e o mercado imobiliário aproveita o momento favorável da economia para retomar os lançamentos.

Como a grande maioria dos brasileiros você sonha com a possibilidade de investir na sua casa própria mas precisa de um financiamento para viabilizar os planos. Vamos lá, se organizar tudo certinho você agiliza o financiamento e a compra do seu imóvel.

Primeiro passo: Planejar

Tudo começa com um bom planejamento, que você pode fazer antes ou depois de encontrar o tão sonhado apartamento. Você precisa tanto se planejar com a documentação quanto planejar a vida financeira.

Saber exatamente quanto do seu orçamento pode ser destinado para o pagamento das prestações e parcelas intermediárias se existirem. Lembre que você vai assumir um compromisso de longo prazo, porque o crédito imobiliário pode ser pago em até 30 anos. Portanto você precisa avaliar a sua perspectiva de ganhos e despesas futuros de forma que as parcelas não comprometam mais do que 30% do seu orçamento.

Avalie sua reserva financeira para usar como entrada e reduzir o valor do financiamento. O crédito imobiliário permite financiar até 80% do valor do imóvel, portanto você precisa dispor dos outros 20%. A Associação Brasileira de Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (ABECIP) informa que em média os brasileiros pagam 35% do valor do imóvel como entrada e financiam os 65% restantes.

Lembre também de se programar para outras despesas da aquisição como o ITBI, Imposto de Transmissão de Bens de Imóvel e o registro no Cartório de Imóveis, que varia em cada estado e de acordo com o valor do imóvel.

Se estiver comprando um imóvel na planta planeje seu orçamento para pagar aluguel durante três anos, que costuma ser o prazo de entrega das obras.

Segundo passo: Pesquisar

A redução das taxas de juros e as novas opções de financiamento provocaram uma concorrência ainda mais acirrada entre as instituições financeiras. Portanto, depois de avaliar a sua disponibilidade financeira e o valor do imóvel que você pode adquirir, ou se já encontrou aquele apartamento dos sonhos, prepare-se para pesquisar muito.

Comece conversando com o seu gerente, mas avalie a oferta das outras instituições financeiras. Avalie as diferentes modalidades de crédito imobiliário e saiba que as condições variam conforme o perfil de cada comprador: renda, valor do imóvel e percentual do valor a ser financiado.

Procure as melhores taxas de juros, avalie os prazos, tempo de aprovação, fatores de correção e como tudo isso pode impactar a sua vida financeira. É importante observar o Custo Efetivo Total (CET) do financiamento, o que inclui além dos juros os custos de seguros e taxas administrativas.

Para facilitar sua vida algumas instituições financeiras disponibilizam um simulador de financiamento. Com isso você pode ter uma projeção das parcelas e testar as linhas de crédito disponíveis nos bancos. Os simuladores também informam quanto você vai precisar de renda comprovada para aprovar o valor pleiteado.

Veja algumas opções de simuladores, que você pode usar online e agilizam muito essa etapa de pesquisa e avaliação:

Essa etapa é muito importante para a escolha do banco com as melhores condições de financiamento. Compare tudo com muita calma e atenção, porque esse compromisso vai impactar a escolha do melhor imóvel e a sua vida financeira por muito tempo.

Terceiro passo: Documentação e Análise

 

Enquanto pesquisa as melhores taxas você já pode providenciar a documentação para agilizar a aprovação do crédito.

Os requisitos básicos para obter o crédito imobiliário são:

 

  • Maioridade civil.

  • Ter meios de comprovar renda.

  • Não ter cadastro em órgãos de restrição ao crédito.

Documentos para cadastramento:

  • RG e CPF, originais e cópias.

  • Comprovante do estado civil.

  • Comprovante de renda: hollerite, declaração de IR e extratos bancários.

  • Se casado ou em união estável, o banco exige a documentação do parceiro.

  • Comprovante de endereço.

  • Certidão conjunta negativa de débitos relativos a tributos Federais e à Dívida Ativa da União.

  • Cópia do CTPS, extrato de cada conta do FGTS e autorização para movimentação de conta vinculada junto ao FGTS, para quem financiar com os recursos do FGTS.

  • Certidão negativa de propriedade sobre bens imóveis, exigido em financiamentos com o FGTS.

Análise de crédito e avaliação do imóvel

Após a entrega desses documentos todas as informações fornecidas passam pela análise de crédito, onde o banco confirma a veracidade e avalia se a sua renda é suficiente para quitar a dívida.

Você também precisa informar qual imóvel pretende financiar e o valor. Tudo passa por outra avaliação, dessa vez para confirmar se o valor corresponde ao mercado. O banco também analisa os documentos do vendedor para verificar se imóvel não tem pendências judiciais ou legais. Isso porque o imóvel será a garantia para o financiamento.

Essa etapa demora de 15 a 30 dias e depois de aprovado o financiamento demora mais 180 dias para a liberação do dinheiro. Geralmente a primeira parcela é paga 30 dias após a assinatura do contrato.

Quarto passo: Contrato e Registro do imóvel

O contrato de financiamento deve ser assinado pelo comprador e vendedor e registrado no Cartório de Registro de Imóvel, o que torna o comprador legalmente reconhecido como proprietário. Após a quitação de todas as parcelas o comprador também deve registrar o termo de quitação no Cartório do Registro de imóvel. Solicitando a averbação da quitação na matrícula do imóvel.

O processo parece complexo, mas se organizar por etapas você vence toda a burocracia e viabiliza seus sonhos. Afinal, vale tudo para ter um lugar para chamar de seu , onde viver aquela vida boa que você tanto merece.

 

Por FAN Construções 11 de novembro de 2019

A Caixa Econômica Federal anunciou em agosto uma nova forma de financiamento imobiliário atrelada ao IPCA – Índice de Preços ao Consumidor Amplo, que pode se revelar muito atrativa para quem pretende adquirir um imóvel. Tanto porque nessa modalidade os juros são mais baixos, como porque outros bancos podem entrar na concorrência por esse mercado, oferecendo a mesma opção para os compradores.

 

No caso específico da Caixa Econômica, dependendo da condição e do relacionamento do interessado com o banco, a queda no valor das prestações indexadas ao IPCA pode variar de 35% a 51%. Para funcionários públicos por exemplo a taxa de juros pode ser por volta de 2,95%, enquanto que para trabalhadores do setor privado pode variar de 3,25% a 4,95%.

 

Outros bancos se mobilizam para oferecer o financiamento imobiliário indexado pelo IPCA e já estão estudando como será a oferta do novo produto. Com estratégia diferente da Caixa, cuja demanda se concentra em imóveis até R$ 300 mil, o Bradesco por exemplo aposta em clientes de média e alta renda. A ideia é que esse produto seria mais conveniente para clientes com maior poder aquisitivo. Isso porque se a inflação disparar, o que é o grande risco dessa modalidade atrelada ao IPCA, eles teriam maior capacidade de pagar a dívida.

 

 

Após a queda dos juros, dois grandes bancos anunciam nova redução de taxas para financiamento da casa própria. Itaú e Bradesco acirram disputa pelo crédito imobiliário, com nova taxa mínima. No Bradesco, a taxa inicial será de 7,3% ao ano mais TR e no Itaú a taxa começa em 7,45% mais TR. Nos dois bancos, assim como na CEF elas variam de acordo com o perfil do cliente e de seu relacionamento com o banco.

 

O economista Gustavo Cerbasi avalia de forma positiva a nova modalidade de financiamento, mas faz alguns alertas para quem pretende aproveitar as novas taxas. Ele acredita que esta é uma condição facilitadora para quem quer comprar, mas o ruim é que o mutuário fica realmente exposto à inflação e alguns cuidados devem ser tomados:

 

“O primeiro é se blindar contra a inflação, levar em conta a estabilidade da renda e ver se o salário está corrigido pelo IPCA. Importante levar em consideração se é possível uma taxa mais convidativa contando com uma inflação menor e com um pouco de organização eu consigo assumir uma prestação menor e poupar a diferença, para em pouco tempo amortizar o restante da financiamento e quitar antes do tempo previsto inicialmente.”

 

Sem dúvida, para o mercado a notícia positiva é que agora os clientes passam a contar com mais uma fonte de financiamento. Por outro lado, cada um deve avaliar cuidadosamente as sua própria condição financeira bem como a disponibilidade presente e futura, considerando que a inflação pode se elevar, aumentando as parcelas e o saldo devedor do financiamento.

 


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