Dicas de organização
- Por FAN Construções
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- 26 ago., 2019
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Confira as 18 melhores dicas de organização para apartamentos compactos

O mercado imobiliário tem crescido bastante e isso representa maiores oportunidades de conquistar o sonho da casa própria. Esses imóveis também têm se adaptado às rotinas dos moradores, geralmente profissionais ocupados e que passam pouco tempo em casa. Por isso, precisam de menos espaço, o que também requer conhecer algumas boas dicas de organização.
No primeiro momento, organizar todos os itens e mobílias de um apartamento compacto pode parecer complicado, mas isso não precisa ser realmente um problema. Com algumas inovações e uma boa dose de criatividade é possível lidar com isso muito bem.
Separamos 18 dicas valiosas para você conseguir arrumar a sua casa, mesmo sem ter tanto espaço disponível. Confira!
Adote os nichos
Os nichos são acessórios versáteis e, ao mesmo tempo que cumprem um papel decorativo, também são ótimos para organizar itens em paredes, como verdadeiras prateleiras de diferentes formatos e tamanhos. Tratam-se de espaços fixados às paredes que conseguem comportar livros, luminárias, plantas e qualquer outro objeto importante para a residência.
Além de serem de tamanhos variados, eles também podem ser usados em qualquer lugar. Por conta disso, os nichos são ótimas alternativas às estantes, aos armários e até mesmo às mesas menores.
É possível usá-los em combinações de formatos geométricos, alinhado na parede ou até mesmo optando por uma disposição assimétrica.
A ideia é justamente remover mobília grande e pesada do chão, distribuindo os itens que elas guardariam por espaços nas paredes. Os nichos conseguem entregar isso com a devida organização e ainda proporcionando um visual muito interessante para os cômodos, que ficam mais amplos.
Use eletrodomésticos e eletroeletrônicos embutidos e acoplados
Eletrodomésticos são indispensáveis em qualquer casa, assim como os eletrônicos. A questão é que não é necessário que eles ocupem espaços que atrapalhem o trânsito da casa. Em uma sala de estar pequena, por exemplo, TV, home theater e videogame podem já ser o suficiente para o uso de um rack ou uma estante. A única forma de evitar essa perda de espaço é acoplando ou embutindo.
Os eletrônicos da sala de estar podem simplesmente ser fixados na parede, já que a maioria deles vêm com suporte para isso. O videogame pode ser encaixado em um nicho, o que traria a segurança necessária para ele. A ideia é que as paredes sirvam para a sustentação desses itens, sem que eles demandem a instalação de outros móveis.
Quanto aos eletrodomésticos como fogão e geladeira, já é comum que eles sejam embutidos em paredes. Em alguns casos eles ficam até mesmo dentro da projeção de móveis sob medida. Praticamente tudo pode ser embutido, desde que haja um projeto de um profissional para isso.
Use cestas organizadoras
As cestas organizadoras têm se tornando muito populares e são uma ideia que não pode faltar entre as dicas de organização. Tratam-se de caixas simples, como as clássicas cestas de frutas utilizadas em feiras e mercados, só que em tamanho menor e estilizada de diversas formas.
Elas são fundas, o que as tornam espaçosas e prontas para receberem desde uma coleção de discos de vinil até documentos. Esses itens, como o nome mesmo diz, também são muito úteis para organizar mantimentos na cozinha, podendo ficar dentro de despensas. Basta escolher o que precisa ser compilado e então usar as cestas.
Por mais que elas ocupem espaço, o seu tamanho ajuda a deixar várias unidades de um item juntas, por exemplo. O ganho principal que ela possibilita é justamente a organização.
Em um apartamento compacto, a disposição dos itens é algo que faz toda diferença. Mantê-los próximos e organizados é sempre um problema, mas a cesta pode ser a solução em vários cômodos.
Aposte em espelhos nos ambientes
Nem só de espaço estamos falando aqui, afinal, casa é um lugar onde as pessoas precisam se sentir bem. A sensação de conforto vem muitas vezes por meio de detalhes simples, como a perspectiva.
Os espelhos podem ajudar muito a transmitir uma ideia de que o local é realmente maior, justamente por trazerem a profundidade para as paredes do apartamento.
Essa é uma prática bastante comum e que, mesmo não sendo uma das dicas de organização mais comuns, ajudam a tornar o ambiente bem mais agradável.
Basta fazer uma reflexão simples: com as mudanças relacionadas à ocupação de espaços em conjunto com o uso de espelhos, o resultado é uma percepção de que há muito mais amplitude nos cômodos da casa.
Para isso, os espelhos precisam ser amplos, preferencialmente tomando uma parede inteira da sala de estar, por exemplo. Utilize-o em um canto em que não pretende fixar nada e então a sensação de amplitude será muito maior!
Preze por uma abordagem minimalista
Entre as diferentes vertentes de decoração de ambientes, certamente a minimalista é a que tem sido a mais utilizada nos últimos anos. Não é difícil de entender porque ela também é a melhor alternativa para quem apartamentos compactos.
Sua máxima é simples e objetiva: menos é mais! Dentro desse conceito, a proposta é que ambientes tenham poucos itens e sejam mais charmosos por isso.
No entanto, é preciso entender como essa proposta será realmente útil para quem tem um apartamento pequeno. Minimalismo também está associado a móveis, quadros e itens decorativos simples.
A questão é que, em um imóvel mais compacto, esse conceito deve ser empregado de maneira mais ampla, ou seja, planejando ambientes com o menor número de itens possíveis.
Se sentir que a necessidade, você pode contar com a ajuda de um arquiteto para projetar os cômodos da sua casa com essa abordagem minimalista.
O importante é saber que também é possível ter um apartamento sofisticado e muito bem decorado, mesmo que com menos itens e mobílias!
Opte por apartamentos com sacadas e área privativa
As sacadas e a área privativa são ótimos pontos que funcionam como peça-chave em um ambiente. Por se estenderem para o lado de fora, essas partes dão maior profundidade à sala de estar ou a outros cômodos que tenham essa área anexada a eles. Isso transmite a sensação de um apartamento maior, graças à proporção visual que a extensão para a parte externa proporciona.
Além da questão da profundidade e da sensação de maior espaço, as sacadas e a área privativa também contribuem para a iluminação natural dos cômodos e para que eles estejam arejados.
A passagem do apartamento para essas áreas geralmente é feita com portas grandes, o que abre um bom espaço no cômodo e permite que mais luz entre na casa. Isso faz com que possíveis cantos e regiões mais escondidas estejam mais claras. O resultado é a sensação imediata de que há mais espaço na sala e nos quartos, por exemplo.
Outra dica valiosa é dispensar as cortinas! As persianas são as melhores alternativas, já que elas são recolhidas para cima, deixando uma área de iluminação maior e sem ocupar o canto das paredes.
Use placas de peg
Modernas, versáteis e com uma estética sofisticada, as placas de peg são verdadeiros coringas na decoração e são realmente uma das melhores dicas de organização para imóveis pequenos.
Você as encontra de diferentes cores, texturas e materiais, o que deixa claro como esse acessório pode ser usado em qualquer cômodo da casa. O ideal é pensar de forma criativa e, principalmente, funcional!
O uso na cozinha já se tornou um clássico! Guardar panelas, talheres grandes e outros itens que ocupam muito espaço é muito mais fácil.
Com amplas placas de peg nas paredes, pelo menos uma parte dos armários pode ser dispensada, trazendo muito mais amplitude para a cozinha. A ideia é deixar o trânsito do ambiente mais fluido, explorando a parede.
As placas também servem para alocar ferramentas de trabalho, luminárias e até mesmo fixar as cestas organizadoras das quais já falamos aqui. Basta aliar a sua criatividade com organização e a necessidade que cada casa tem!
Utilize os espaços incomuns
Por mais que o apartamento seja compacto, sempre haverá espaço que ainda não foi devidamente explorado. Essas áreas incomuns não são percebidas justamente porque elas são geradas devido a outras mobílias ou intervenções.
Uma área muito comum é abaixo de mesas ou em cantos da casa. São regiões até mesmo de difícil acesso, justamente por isso podem ser usada apenas para estocar itens que sejam importantes, mas que não são acessados cotidianamente.
Basta usar caixas com um design bonito, cestas organizadoras ou qualquer outro compartimento que não deixe os itens à mostra e que combine com o espaço.
O ponto de partida para aproveitar essas brechas é observar! Cada casa vai gerar essas áreas de acordo com a disposição principal dos itens e, a partir disso, vale a pena fazer testes e checar os resultados.
Opte por uma paleta de cores mais clara
As cores também fazem parte do conjunto de mudanças que podem ser adotadas para trazer, ao menos na percepção, mais amplitude para um ambiente. O ideal é não fugir de uma paleta de cores basicamente clara: branco, bege, off-white e qualquer tonalidade que não fuja muito disso. A razão para essa escolha é justamente a maior luminosidade que essas escolhas geram aos ambientes.
Cores claras refletem melhor as luzes da casa, especialmente se combinadas com janelas grandes e cortinas persianas. A casa fica mais "aberta", e isso traz uma percepção de que há mais espaço para ser explorado, ou simplesmente para ficar desocupado, trazendo maior desafogo e bem-estar para o ambiente.
A paleta de cores clara também faz parte da aplicação do conceito do minimalismo. Nesse caso, as cores mais fechadas e escuras podem ficar por conta da mobília e dos objetos de decoração, enquanto as paredes ficam com a paleta mais clara.
Use móveis verticais
A mobília da casa é fundamental e não pode ser simplesmente retirada por completo para ter mais espaço. As dicas de organização giram em torno da busca por mais funcionalidade e, nesse caso, isso pode vir por meio de uma decisão simples: usar móveis verticais. Naturalmente, eles ocupam menos espaços, já que são projetados para se estender para cima e não para os lados.
Você encontrará guarda-roupas, racks, estantes, armários de cozinha e uma série de outras possibilidades de mobília que têm esse formato diferente, mas muito funcional. Eles atrapalham pouco o trânsito quando estão no chão e, quando fixados, deixam espaço livre na parede para outras finalidades, ou somente para dar o desafogo visual necessário.
É muito mais recomendado, por exemplo, ter um móvel que vai quase até o teto do que um baixo, porém, que ocupa cerca de 2 metros no chão da sua sala de estar. Balanceie sempre a escolha entre essas mobílias para poder aproveitar ao máximo a área do seu apartamento.
Prefira móveis planejados
Os móveis planejados não são nenhuma novidade e há bastante tempo ajudam muita gente a ter ambientes com o espaço aproveitado da melhor maneira possível. Pode ser uma verdadeira missão encontrar mobília que realmente seja adequada para um apartamento pequeno, e isso resulta sempre em muito aperto. No entanto, não é necessário comprar qualquer produto!
Os móveis planejados são totalmente sob medida, ou seja, desenvolvidos para caber dentro do seu apartamento, considerando o tamanho exato para que ele seja inserido em determinado espaço. Você encontra alguns designs já prontos, e então ele é produzido no tamanho necessário para caber na sua casa.
Em alguns casos, o móvel é até mesmo projetado a partir do zero como uma peça exclusiva para o cliente. Em qualquer uma das duas opções, é realmente a melhor alternativa para aproveitar bem o imóvel com conforto e bem-estar.
Venda ou doe o que não é mais útil
Você é um acumulador? Saiba que, literalmente, não há espaço para esse comportamento em apartamentos compactos! Entre as dicas de organização, essa é aquela mais voltada para seus hábitos e a maneira como você lida com o que você tem. Muitas pessoas costumam manter por muito tempo os móveis, acessórios, itens de decoração e outros objetos que simplesmente só ocupam espaço.
É natural que alguns tenham valor sentimental, mas é sempre importante considerar o seu bem-estar acima de tudo. Quanto mais rápido essa prática for adotada, mais fácil será para lidar com isso no futuro, evitando que seu apartamento fique confuso, bagunçado e pouco confortável.
Se você tem muitos objetos atualmente, há duas maneiras rápidas de reduzi-los: doando ou vendendo. Você pode conseguir um dinheiro para investir na montagem do seu novo apartamento ou simplesmente doar para pessoas necessitadas.
Utilize prateleiras enfileiradas
As prateleiras são ótimas alternativas e podem ser usadas para simplesmente qualquer coisa. Na sala, elas podem acomodar objetos de decoração, vaso de plantas, quadros de fotos e o que mais for necessário. Na cozinha, pode servir para receber panelas, ingredientes, temperos e outros itens da rotina. Nos quartos e nos banheiros, a mesma utilidade, sempre de maneira simples.
Tão importante quanto utilizar as prateleiras é saber como é a melhor disposição para elas nas paredes. Lembra sobre a ideia de mobília vertical? Aqui, o mesmo conceito é aplicado! O ideal é usar prateleiras não tão extensas, mas aumentar o número delas, uma embaixo da outra, como fileiras.
Além de fazer um melhor aproveitamento da parede, essa disposição também ajuda a estilizar melhor os ambientes e trazer uma estética mais moderna. Você pode até mesmo montar minibibliotecas dessa forma, com uma ideia bonita e funcional, que economiza espaço.
Use araras e baús em vez de armários
Guarda-roupas são muito importantes, mas eles podem sim ser substituídos. Por mais que seja possível ter modelos embutidos e feitos sob medida, há ainda a chance de trocá-los por araras e baús, tudo dependendo da necessidade de cada pessoa. Por mais que as araras sejam menores, elas ocupam muito pouco espaço e podem atender muito bem.
Pessoas que moram sozinhas ou que não têm um acervo muito grande de roupas podem fazer muito bom uso dessa alternativa. As araras também têm superfícies que funcionam como prateleiras, ficando posicionadas na parte da base da estrutura. Elas podem servir para alocar calças dobradas, jaquetas grandes ou, até mesmo, calçados.
Os baús podem ajudar e dar uma opção conjunta com as araras, especialmente para guardar sapatos. Como eles ocupam um bom espaço, é possível alocar todos os pares nesse compartimento e posicioná-lo logo abaixo da arara.
Digitalize documentos que forem possíveis
As dicas de organização não podem deixar de citar o quanto papéis ocupam espaço! Ao longo da vida, é normal que registros, documentos e outros materiais importantes sejam acumulados, mas isso tem mudado cada vez mais. A digitalização é uma excelente alternativa para que arquivos ocupem menor espaço, e isso também vale para residências.
Quantas vezes você já conferiu entre seus documentos quais precisam realmente estar impressos? Naturalmente, alguns como certidão de nascimento e de casamento ainda precisam estar em papel, porém, notas fiscais já contam com versões digitais.
O melhor a ser feito é tentar digitalizar tudo que for possível e, gradativamente, optar sempre por versões que podem ser salvas em computadores e em nuvem. Isso reduz o acúmulo de papel, mantém a casa limpa e deixa de ser mais uma preocupação sobre itens que você precisa alocar em um apartamento compacto.
Reduza a compra de novos itens
Além do acúmulo, o consumo é um outro problema que também impacta o espaço de apartamentos compactos. Para algumas pessoas, resistir à compra de um novo objeto de decoração ou a um eletroeletrônico pode ser difícil, e isso vai influenciar diretamente a organização da casa. Se já há esforços para manter o local em ordem, é preciso abandonar o consumo.
Por mais que seja difícil para alguns, gradativamente será necessário abandonar esse hábito, considerando sempre que a prioridade é o bem-estar e o conforto do lar. Por mais que sejam itens pequenos, novas compras recorrentes vão resultar em um problema grande. A busca por espaço nunca vai terminar, e esse ciclo terá uma continuidade permanente.
A proposta é justamente reduzir ao máximo a quantidade de objetos na casa, e isso não é possível se um novo entra. Uma proposta interessante é fazer da seguinte forma: para quem um novo item de decoração seja adquirido, é necessário que outro presente na casa seja doado ou vendido!
Defina uma rotina de desapego
Desapegar não é simples e não é feito de uma vez só. Até porque, pode acontecer do acúmulo seguir acontecendo, mesmo que em menor escala. Essa é mais uma das dicas de organização ligadas a hábitos: defina uma rotina periódica de checagem do que pode deixar a casa. Assim, regularmente você conseguirá se desfazer de pertences que só geram menos espaço.
A periodicidade fica à sua escolha, mas o ideal é que ela aconteça tri ou semestralmente. Esse período é suficiente para que haja o acúmulo de itens. Isso não se limita a apenas objetos decorativos, mas também às roupas, calçados, cosméticos e, até mesmo, livros, que podem ser doados. Toda casa precisa de uma arrumação geral e reorganização, e isso é ainda mais importante em apartamentos compactos.
Se mais de uma pessoa morar na casa, o ideal é que cada um seja responsável por uma parte desses esforços de desapego. Com o trabalho dividido e individualizado, bastante coisa poderá ser retirada de dentro do apartamento.
Reduza ou use quadros de forma diferente
Quadros são ótimos para decorar, seja com obras de artistas favoritos ou até mesmo com fotos de familiares e amigos. No entanto, é preciso ir com calma na hora de usá-los em um apartamento com pouco espaço. Até aqui neste conteúdo você conferiu uma série de dicas que envolvem o uso das paredes e, se ela estiver tomada por quadros, será difícil usá-las.
Além disso, em espaços menores, o uso de quadros em excesso pode gerar a sensação de pouco espaço, retirando um pouco da amplitude que paredes vazias proporcionam. Em meio a isso, há maneiras diferentes de ter quadros, mas saber distribuí-los pelo seu apartamento.
Você pode posicioná-los no chão, no canto da parede e escorados. Também pode usá-los dessa maneira, mas em cima de racks e estantes, ou até mesmo nas prateleiras. São maneiras modernas de ter esses itens e são uma verdadeira tendência em decoração de interiores!
Essas 18 dicas de organização vão ajudar a ter conforto, aconchego e liberdade dentro do seu apartamento, mesmo dentro de um conceito mais compacto.

“A pandemia transformou a vida das pessoas e isso pode trazer impactos para a organização das cidades. Parte dessas mudanças veio para ficar, algo que pode ser bastante saudável para a sociedade e o mercado imobiliário.
O home-office não é algo novo, claro, mas o corona vírus levou empresas que nunca tinham cogitado esse sistema a adotá-lo.
Ainda que a vida no escritório seja importante, que o contato pessoal seja necessário, ficou evidente que há vantagens no home-office, como a economia de tempo e o fim das viagens desnecessárias que aconteciam simplesmente por hábito.
Acredito que deveremos ter um modelo mais flexível de trabalho daqui para a frente. Isso tem um impacto relevante no mercado imobiliário.
As pessoas estão valorizando mais os espaços onde vivem porque passam mais tempo neles.
Quem tem condições financeiras está comprando imóveis maiores e casas – a busca por casas nos nossos sistemas de venda de imóveis aumentou 217% de fevereiro a novembro de 2020. A procura por imóveis no interior também disparou.
Além disso, os projetos imobiliários passaram por uma revisão. Os prédios de apartamentos menores começaram a oferecer salas que podem ser usadas como escritórios nas áreas comuns, para os moradores trabalharem com menos interferência. O que ajuda a resolver a vida de quem não tem condições de se mudar para um lugar maior.

Principalmente na vida de um casal, inúmeros motivos podem gerar a necessidade de adquirir um imóvel próprio. Sejam eles a conquista da estabilidade financeira, o desejo de constituir família ou a busca por maior conforto e privacidade. Vale lembrar que é importante que estejam sempre apoiados em um bom planejamento financeiro. Nessa condição, muitas pessoas optam por comprar um apartamento na planta para financiar o empreendimento com parcelas acessíveis e no tempo adequado.
Se você faz parte desse grupo, não deixe de conferir a nossa lista com 11 cuidados a serem tomados na hora da compra. Acompanhe-os e evite imprevistos!
11 CUIDADOS PARA COMPRAR UM APARTAMENTO NA PLANTA
Confiando no trabalho das incorporadoras e agentes financeiros, é comum que as pessoas limitem seus cuidados ao próprio orçamento. Porém, mesmo que o controle das contas e definição do uso da renda sejam importantes para uma futura negociação, é fundamental que você também atente para alguns passos do processo de compra. Entre eles, devem estar inclusos a credibilidade das partes envolvidas e os detalhes de cada etapa do financiamento. Veja mais sobre o que analisar em cada item:
1. Trabalho da incorporadora
Ao decidir pela compra de um imóvel, você terá de se envolver com diferentes empresas e profissionais. Com tantas opções no mercado, fica difícil ter a certeza de qualidade sem um pouco de experiência na área. Por isso, a melhor forma de se proteger de negócios duvidosos é fazer muita pesquisa e contar com acompanhamento profissional.
Para começar, converse com corretores de imóveis para conhecer um pouco mais da trajetória das diferentes incorporadoras. Se puder, complemente a pesquisa com análises do site e ponto físico da mesma, buscando informações sobre os tipos de trabalhos realizados, histórico de vendas, entre outros dados relevantes.
2. Histórico da construtora
Embora alguns confundam incorporadora com construtora, vale destacar que ambas são empresas diferentes e devem ser avaliadas individualmente. Enquanto que a primeira tem a função empreendedora de articular os negócios e formalizar o registro imobiliário, a segunda é responsável por executar a obra e, assim, garantir a qualidade da mesma.
Para avaliar a construtora, pesquise sobre sua reputação no mercado e procure saber com que tipo de tecnologia ela trabalha. Visite outros empreendimentos construídos pela empresa para observar a condição das edificações e questionar proprietários sobre a satisfação com os prazos de entrega e qualidade dos serviços. Não se esqueça também de ver se a construtora tem pendências na Justiça ou em órgãos de proteção ao consumidor.
3. Materiais de divulgação
Quando lançam um novo empreendimento, as incorporadoras elaboram uma serie de materiais para demonstrar o tipo de obra que será executada. Nessas situações, é comum que os projetos mais detalhados tenham maior interesse do público.
Se você gostou de alguma proposta divulgada na mídia, leve o material junto na hora de conversar com um representante da incorporadora. Pergunte se o projeto está de acordo com cada informação apresentada e aproveite o momento para tirar dúvidas sobre o empreendimento. Se precisar, solicite materiais gráficos extras para entender toda a proposta.
4. Detalhes da maquete
A maquete física é um dos elementos mais atraentes em um estande de venda de imóveis. Ao mostrar riqueza de cores e objetos detalhados, é normal que o modelo passe uma imagem de perfeição ao observador. Nesse momento, tome muito cuidado para não se enganar com a representação externa desse material.
Além de focar em aspectos ornamentais da maquete, é importante observar sua posição em relação às coordenadas para entender o percurso do sol nas unidades residenciais. Para ter uma ideia, os apartamentos voltados ao sul recebem menos luz solar, enquanto que os de leste e oeste recebem sol de manhã e à tarde, respectivamente. Por fim, o lado norte oferece boa iluminação natural o dia todo, o que o torna preferido por muitos.
5. Provas materiais
Ninguém quer pensar em problemas na hora de negociar um bem tão importante quanto um imóvel, certo? Mesmo assim, todo cuidado vale a pena para garantir que os acordos do contrato realmente saiam do papel. Assim, para fins de precaução, guarde todo e qualquer material oferecido pela incorporadora e/ou construtora do empreendimento.
Dê prioridade aos recursos de divulgação e que remetem ao projeto dos apartamentos, como peças de publicidade, folhetos, vídeos, modelagens eletrônicas e anúncios em jornal. No futuro, todos poderão servir como base para comparação entre o que foi prometido e o que foi entregue pela empresa. Além disso, um bom conjunto de materiais para consulta se transforma em prova poderosa durante uma possível ação judicial.
6. Documentos do empreendimento
Antes de comercializar um imóvel na planta em construção, as incorporadoras precisam registrar uma infinidade de documentos. Sem eles, a venda se torna irregular e, consequentemente, deixa o comprador sujeito à aplicação de golpes e fraudes. Por este motivo, nunca feche negócio sem antes ter acesso a toda documentação relacionada ao empreendimento que será construído.
De início, solicite à incorporadora uma cópia do memorial de incorporação da obra. Nele deverão constar registros detalhados de tudo o que será construído, os materiais e equipamentos que serão utilizados, bem como o nome dos responsáveis pelo empreendimento. Outros documentos deverão atestar a propriedade do terreno, o cálculo preciso da área do imóvel e o projeto de construção já aprovado pela Prefeitura.
7. Local e entorno da obra
Não é porque decidiu comprar um apartamento na planta que você precisa ignorar o local e entorno da obra. Assim, mesmo que a incorporadora tenha divulgado informações importantes sobre a região do empreendimento, uma visita até lá pode ser fundamental para obter outros dados, como perfil da vizinhança, movimento, ruídos, entre outros.
Se tiver adquirindo um imóvel com o cônjuge, marque um horário de visita que possibilite aos dois estarem no local. Nesse momento, observe a condição da infraestrutura do bairro , qualidade das vias, acessibilidade e topografia do terreno. Estar próximo da obra também permitirá compreender melhor a incidência de luz e ventos no lote , complementando assim a percepção obtida com a maquete do projeto.
8. Registro das ações
Durante um processo de compra de imóvel, qualquer economia é bem recebida desde que não esteja relacionada ao cartório. Isso porque somente documentos devidamente registrados podem ser reconhecidos por lei. Em outras palavras, ter o registro da escritura é a única forma de atestar que o bem pertence ao indivíduo que pagou por ele.
Mesmo assim, muita gente ignora a oficialização das ações de compra para não arcar com custos extras. Sem essa garantia, fica fácil ser enganado por uma incorporadora mal intencionada, que pode abusar da falta de provas para vender o mesmo imóvel a outras pessoas. Para evitar problemas, não adie seus registros e considere que uma pequena economia inicial pode custar caro no futuro.
9. Detalhes do contrato
Mais do que um direito, ler todo o contrato é um macete de todo comprador preocupado em garantir uma negociação tranquila. Nesse documento, você encontrará todas as informações necessárias para entendimento do processo de compra e venda, e passará a concordar com as mesmas a partir da assinatura.
Sendo assim, dedique tempo suficiente para ler com cuidado cada página até o final. Por mais que você acredite que entendeu tudo, sempre haverá algum dado a ser questionado e explicado pelo vendedor. Com uma avaliação detalhada, você também evita aceitar cláusulas abusivas e garante prazo suficiente para modificar ou negociar propostas do contrato.
10. Condições do seguro
O seguro contratado em um processo de compra e venda de imóvel deve servir de garantia para ambas as partes. Ou seja, ele existe tanto para proteger a administradora da inadimplência do comprador quanto o próprio comprador de possíveis irregularidades da administradora. Então, qual o problema?
Infelizmente, alguns contratos registram apenas a incorporadora como beneficiária do seguro. Nesse caso, a indenização por atraso de entrega ou desistência da obra acaba sendo custeada apenas pelo comprador. Para evitar problemas desse tipo, verifique se o seu nome consta na cláusula que determina o beneficiário do contrato. Se ele não tiver lá, certifique-se de que você também será beneficiário antes de fechar negócio.
11. Custos extras
Ao comprar um apartamento na planta, não se confunda com a ideia de que os custos ficarão limitados ao valor do bem. No futuro, cabe ao comprador também custear algumas taxas com Escritura Pública, Registro de Imóveis e imposto (ITBI). Para quem vai financiar o imóvel após as entrega das chaves, é preciso também considerar os custos mantidos com a correção do INCC.
Tome cuidado com a cobrança de valores considerados abusivos, como é o caso das taxas de assistência jurídica e de corretagem ; afinal, ambas devem ser custeadas por quem contratou o advogado ou corretor. Se tiver dúvidas sobre a legalidade de alguma cobrança, conte com seu próprio advogado para orientá-lo e auxiliá-lo durante o processo.
Por fim, tenha sempre em mente que outros custos vão surgir com a compra de mobília e eletrodomésticos novos, serviço de mudança, instalações gerais e decoração do novo lar. Para evitar imprevistos, faça um planejamento financeiro o quanto antes e reserve um orçamento próprio para eventuais despesas.
Aliando o hábito da economia com os cuidados aqui listados, você já pode se preparar para comprar um apartamento na planta com mais segurança e garantir a satisfação de toda a família.



Se você tem um financiamento de imóvel e gostaria de saber mais sobre a possibilidade de transferi-lo para outra pessoa, tire suas dúvidas neste artigo.
Ao comprar um imóvel, é sempre importante estar 100% alinhado com o seu corretor de imóveis e a par de todas as regras e riscos que você pode ter com o financiamento de uma casa ou apartamento. É imprescindível lembrar que ao adquirir a propriedade, você passa a ser o comprador da mesma e não o dono, pois este é o banco escolhido para financiamento. Você só passa a ser o dono do imóvel a partir do momento em que ocorre a quitação dele, podendo assim vendê-lo somente depois deste período.

O mundo digital fez com que a relação entre os consumidores e as empresas mudasse muito. Hoje, além das necessidades serem diferentes, os hábitos são outros e qualquer profissional precisa acompanhar as tendências e se profissionalizar mais a cada dia. Com o corretor de imóveis não é diferente. Pode-se dizer até mesmo que, em um setor competitivo como o mercado imobiliário, estar atento às tendências é ainda mais indicado.
Como as funções de um corretor de imóveis compreendem a intermediação de compra, venda e locação de imóveis, o poder de persuasão é essencial. Além disso, é preciso que o profissional saiba tirar as maiores dúvidas dos clientes e ter as informações na ponta da língua.
Mas quais são esses conhecimentos imprescindíveis para um corretor de imóveis? É isso que vamos desvendar hoje para você. Continue a leitura e fique sabendo o que é indispensável para esse profissional!

As vendas de áreas comerciais, industriais, imóveis residenciais, como apartamentos e casas novas e usadas devem crescer cerca de 30% em 2020 na comparação com este ano. A informação é do presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Creci-CE), Tibério Benevides.
"O mercado imobiliário está se recuperando a nível nacional e geralmente se recupera primeiro no Sul e Sudeste. Mas aqui no Ceará, nós já estamos nos recuperando. A gente crê que deverá ser um crescimento de no mínimo 30% no próximo ano. Já temos lançamento em andamento nas pranchetas dos arquitetos em fase de aprovação".
Ele diz que ainda há estoques de imóveis no Estado, mas que a oferta está diminuindo devido à procura que tem aumentado nos últimos meses. "Ainda temos um estoque razoável, mas são novos produtos que serão lançados com uma facilidade de pagamento. Estando (o imóvel) pronto, a prestação inicial é maior. E na planta, não. A entrada é menor e mais tempo para pagar", explica o dirigente do Creci-CE.
Benevides aponta também que novos modelos de financiamento do Governo Federal estão animando o setor. "Como a taxa de juros de financiamento ser pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Os juros nesse modelo são da faixa de 4% a 5%, e se você for funcionário público, começa em 2,8%. Se você for financiar pela Taxa Referencial (TR) os juros são mais altos, na faixa de 7%".
O presidente do Creci-CE explica que a diferença entre os juros incide diretamente no valor da prestação inicial de um imóvel. "Para se ter uma ideia um financiamento de R$ 400 mil pelo IPCA, a prestação inicial é de R$ 2,8 mil. Se não fosse pelo IPCA, um apartamento de R$ 385 mil começaria com uma parcela de R$ 4,8 mil. É uma diferença de R$ 2 mil", acrescenta.
Construção
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a construção civil cresceu 4,4% ante o resultado do terceiro trimestre de 2018. O setor, que desde o trimestre anterior passou a mostrar recuperação após 20 trimestres seguidos de encolhimento, é apontado como um termômetro para investimentos e emprego, pois mobiliza muita mão de obra.
"De janeiro a novembro, o Ceará ganhou 453 novos corretores de imóveis no mercado imobiliário cearense. O brasileiro está mais confiante e a categoria preparada para absorver essa demanda que é a realização do sonho da casa própria. Hoje, investimos em capacitação profissional, porque sabemos que o mundo mudou. O mercado imobiliário também mudou para absorver essas mudanças do segmento. Atualmente, o Ceará possui cerca de 13 mil profissionais corretores de imóveis inscritos no Creci e mais de mil imobiliárias em atividade", completa.

A hora é agora para quem está planejando a compra de uma apartamento novo. Os bancos estão anunciando novas opções de financiamento com juros mais baixos e o mercado imobiliário aproveita o momento favorável da economia para retomar os lançamentos.
Como a grande maioria dos brasileiros você sonha com a possibilidade de investir na sua casa própria mas precisa de um financiamento para viabilizar os planos. Vamos lá, se organizar tudo certinho você agiliza o financiamento e a compra do seu imóvel.
Primeiro passo: Planejar
Tudo começa com um bom planejamento, que você pode fazer antes ou depois de encontrar o tão sonhado apartamento. Você precisa tanto se planejar com a documentação quanto planejar a vida financeira.
Saber exatamente quanto do seu orçamento pode ser destinado para o pagamento das prestações e parcelas intermediárias se existirem. Lembre que você vai assumir um compromisso de longo prazo, porque o crédito imobiliário pode ser pago em até 30 anos. Portanto você precisa avaliar a sua perspectiva de ganhos e despesas futuros de forma que as parcelas não comprometam mais do que 30% do seu orçamento.
Avalie sua reserva financeira para usar como entrada e reduzir o valor do financiamento. O crédito imobiliário permite financiar até 80% do valor do imóvel, portanto você precisa dispor dos outros 20%. A Associação Brasileira de Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (ABECIP) informa que em média os brasileiros pagam 35% do valor do imóvel como entrada e financiam os 65% restantes.
Lembre também de se programar para outras despesas da aquisição como o ITBI, Imposto de Transmissão de Bens de Imóvel e o registro no Cartório de Imóveis, que varia em cada estado e de acordo com o valor do imóvel.
Se estiver comprando um imóvel na planta planeje seu orçamento para pagar aluguel durante três anos, que costuma ser o prazo de entrega das obras.
Segundo passo: Pesquisar
A redução das taxas de juros e as novas opções de financiamento provocaram uma concorrência ainda mais acirrada entre as instituições financeiras. Portanto, depois de avaliar a sua disponibilidade financeira e o valor do imóvel que você pode adquirir, ou se já encontrou aquele apartamento dos sonhos, prepare-se para pesquisar muito.
Comece conversando com o seu gerente, mas avalie a oferta das outras instituições financeiras. Avalie as diferentes modalidades de crédito imobiliário e saiba que as condições variam conforme o perfil de cada comprador: renda, valor do imóvel e percentual do valor a ser financiado.
Procure as melhores taxas de juros, avalie os prazos, tempo de aprovação, fatores de correção e como tudo isso pode impactar a sua vida financeira. É importante observar o Custo Efetivo Total (CET) do financiamento, o que inclui além dos juros os custos de seguros e taxas administrativas.
Para facilitar sua vida algumas instituições financeiras disponibilizam um simulador de financiamento. Com isso você pode ter uma projeção das parcelas e testar as linhas de crédito disponíveis nos bancos. Os simuladores também informam quanto você vai precisar de renda comprovada para aprovar o valor pleiteado.
Veja algumas opções de simuladores, que você pode usar online e agilizam muito essa etapa de pesquisa e avaliação:
Essa etapa é muito importante para a escolha do banco com as melhores condições de financiamento. Compare tudo com muita calma e atenção, porque esse compromisso vai impactar a escolha do melhor imóvel e a sua vida financeira por muito tempo.
Terceiro passo: Documentação e Análise
Enquanto pesquisa as melhores taxas você já pode providenciar a documentação para agilizar a aprovação do crédito.
Os requisitos básicos para obter o crédito imobiliário são:
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Maioridade civil.
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Ter meios de comprovar renda.
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Não ter cadastro em órgãos de restrição ao crédito.
Documentos para cadastramento:
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RG e CPF, originais e cópias.
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Comprovante do estado civil.
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Comprovante de renda: hollerite, declaração de IR e extratos bancários.
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Se casado ou em união estável, o banco exige a documentação do parceiro.
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Comprovante de endereço.
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Certidão conjunta negativa de débitos relativos a tributos Federais e à Dívida Ativa da União.
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Cópia do CTPS, extrato de cada conta do FGTS e autorização para movimentação de conta vinculada junto ao FGTS, para quem financiar com os recursos do FGTS.
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Certidão negativa de propriedade sobre bens imóveis, exigido em financiamentos com o FGTS.
Análise de crédito e avaliação do imóvel
Após a entrega desses documentos todas as informações fornecidas passam pela análise de crédito, onde o banco confirma a veracidade e avalia se a sua renda é suficiente para quitar a dívida.
Você também precisa informar qual imóvel pretende financiar e o valor. Tudo passa por outra avaliação, dessa vez para confirmar se o valor corresponde ao mercado. O banco também analisa os documentos do vendedor para verificar se imóvel não tem pendências judiciais ou legais. Isso porque o imóvel será a garantia para o financiamento.
Essa etapa demora de 15 a 30 dias e depois de aprovado o financiamento demora mais 180 dias para a liberação do dinheiro. Geralmente a primeira parcela é paga 30 dias após a assinatura do contrato.
Quarto passo: Contrato e Registro do imóvel
O contrato de financiamento deve ser assinado pelo comprador e vendedor e registrado no Cartório de Registro de Imóvel, o que torna o comprador legalmente reconhecido como proprietário. Após a quitação de todas as parcelas o comprador também deve registrar o termo de quitação no Cartório do Registro de imóvel. Solicitando a averbação da quitação na matrícula do imóvel.
O processo parece complexo, mas se organizar por etapas você vence toda a burocracia e viabiliza seus sonhos. Afinal, vale tudo para ter um lugar para chamar de seu , onde viver aquela vida boa que você tanto merece.

A Caixa Econômica Federal anunciou em agosto uma nova forma de financiamento imobiliário atrelada ao IPCA – Índice de Preços ao Consumidor Amplo, que pode se revelar muito atrativa para quem pretende adquirir um imóvel. Tanto porque nessa modalidade os juros são mais baixos, como porque outros bancos podem entrar na concorrência por esse mercado, oferecendo a mesma opção para os compradores.
No caso específico da Caixa Econômica, dependendo da condição e do relacionamento do interessado com o banco, a queda no valor das prestações indexadas ao IPCA pode variar de 35% a 51%. Para funcionários públicos por exemplo a taxa de juros pode ser por volta de 2,95%, enquanto que para trabalhadores do setor privado pode variar de 3,25% a 4,95%.
Outros bancos se mobilizam para oferecer o financiamento imobiliário indexado pelo IPCA e já estão estudando como será a oferta do novo produto. Com estratégia diferente da Caixa, cuja demanda se concentra em imóveis até R$ 300 mil, o Bradesco por exemplo aposta em clientes de média e alta renda. A ideia é que esse produto seria mais conveniente para clientes com maior poder aquisitivo. Isso porque se a inflação disparar, o que é o grande risco dessa modalidade atrelada ao IPCA, eles teriam maior capacidade de pagar a dívida.
Após a queda dos juros, dois grandes bancos anunciam nova redução de taxas para financiamento da casa própria. Itaú e Bradesco acirram disputa pelo crédito imobiliário, com nova taxa mínima. No Bradesco, a taxa inicial será de 7,3% ao ano mais TR e no Itaú a taxa começa em 7,45% mais TR. Nos dois bancos, assim como na CEF elas variam de acordo com o perfil do cliente e de seu relacionamento com o banco.
O economista Gustavo Cerbasi avalia de forma positiva a nova modalidade de financiamento, mas faz alguns alertas para quem pretende aproveitar as novas taxas. Ele acredita que esta é uma condição facilitadora para quem quer comprar, mas o ruim é que o mutuário fica realmente exposto à inflação e alguns cuidados devem ser tomados:
“O primeiro é se blindar contra a inflação, levar em conta a estabilidade da renda e ver se o salário está corrigido pelo IPCA. Importante levar em consideração se é possível uma taxa mais convidativa contando com uma inflação menor e com um pouco de organização eu consigo assumir uma prestação menor e poupar a diferença, para em pouco tempo amortizar o restante da financiamento e quitar antes do tempo previsto inicialmente.”
Sem dúvida, para o mercado a notícia positiva é que agora os clientes passam a contar com mais uma fonte de financiamento. Por outro lado, cada um deve avaliar cuidadosamente as sua própria condição financeira bem como a disponibilidade presente e futura, considerando que a inflação pode se elevar, aumentando as parcelas e o saldo devedor do financiamento.